Na selva paulistana....

Organizar e reorganizar palavras na frase para gerar efeitos diferentes

De certa forma, pode parecer mais fácil brincar com o espaço na poesia, e certamente há amplo espaço para organizar e reorganizar o material de um poema na página, mas as palavras podem ser organizadas e reorganizadas em uma única frase para gerar todos os tipos de diferentes. efeitos e criar uma sintaxe interessante é uma das técnicas mais poderosas e subutilizadas na prosa da língua inglesa. Mude a ordem em que um pensamento é transmitido e você mudará o próprio pensamento. Comece ou termine uma frase com uma palavra forte para fazer o leitor prestar atenção. Uma sintaxe ligeiramente antinatural pode ter o mesmo efeito - sempre que você desfamiliarizar a linguagem, mesmo que apenas ligeiramente, os leitores notarão. (Você também pode pensar nisso em termos de lentes, se for da velha escola; nesse caso, adotar uma sintaxe estranha pode ser como colocar uma lente olho de peixe.)

Jennifer Croft

Canal com palmeiras....

Porque temos arte.....

"Há coisas que não podem ser ditas. É por isso nós temos arte. "

–LEONORA CARRINGTON

Formosura....

Objetivo e prazer da escrita...

É imensamente - intelectualmente - satisfatório articular como a ficção funciona, porque peças ou passagens têm sucesso e fracassam. E aprender a trazer o inominável à consciência não é apenas o único meio de desmistificar um processo evasivo; é em si um dos principais objetivos e prazeres da escrita.

Greg Jackson

Aleluia....

Entre, abra a janela, fique à vontade...

Motores literários....

Uma história é uma série de motores cuja função é fazer avançar o enredo, e não uma vitrine para exibir estaticamente o brilho das opiniões de um escritor sobre a natureza humana.

Emily  Barton 

Bolinhas de sabão...

Pergunta de amante....

"Você me ama como amou sua esposa?" Essa era a questão. Uma pergunta capciosa, ele percebeu desde então. Uma pergunta para a qual "o primeiro amor só acontece uma vez" foi a resposta errada.

SJ Sindu in Dia dos Patriotas 

Abre-te, sésamo!

Minha mãe estava sempre vestida.

Minha mãe estava sempre vestida.

Ela usava batom e pó
e seu rosto cheirava bem.
Num inverno, ela usava um casaco de pele de urso
e um chapéu roxo da Guatemala
com borla.

no verão em que ela usou maiô,
ela me colocou na frente dela
e foi fotografada.
Eu olho para nós, apertando os olhos para o sol,
o corpo dela escondido atrás do meu.

uma vez, na penumbra da casa de banhos,
espiei-a nua,
os seus mamilos eram escuros e estranhos
e ela cheirava a sopa.
 
Abigail Luttinger, in Paris Review, edição nº. 72 (inverno de 1977)

My Mother Was Always Dressed

She wore lipstick and powder
and her face smelled good.
one winter she wore a bearskin coat
and a purple hat from Guatemala
with a tassel.

the summer she wore a bathing suit
she stood me in front of her
and was photographed.
I look at us, squinting into the sun,
her body hidden behind mine.

once, in the gloom of the bath-house,
I peeked at her naked,
her nipples were dark and alien
and she smelled like soup.

Urban art.....??

Organizar a história....

E uma das razões pelas quais coloquei essa palavra abstrata na capa desses dois últimos livros (Liberdade e Pureza) é para me forçar a organizar a escolha da história, a escolha do personagem e a escolha da situação em torno de um conceito.

Jonathan Franzen

Pinhões...

Precisando de muitos pontos de vista e/ou personagens....

Mas, em geral, acho que diria que é melhor que os desvios da "norma" (ou seja, de um personagem, de um ponto de vista) sejam motivados pela necessidade – a necessidade do livro. Ou seja, você começa a escrever e de repente sente o livro dizendo: "Preciso muito de outra voz aqui! Por favor, não posso fazer isso sozinho. A(s) pergunta(s) que estou fazendo não podem ser respondidas/expandidas de maneira interessante apenas por esse personagem!" Esse sentimento, eu honraria. Considerando que, se você insistir em que haja muitos personagens quando, talvez, a história essencial realmente não precise disso - o leitor sentirá isso e você também, enquanto continua tentando justificar a presença de todos aqueles personagens malditos em um livro que nunca pediu tantos.

George Saunders

No escurinho do cinema....

A história e o clímax....

A história é o meio que desempenha a sua dupla e contraditória  função de simultaneamente levar-nos ao clímax e atrasar estrategicamente a nossa abordagem a ele.

Emily  Barton

Geometrias coloridas....

Memorial paranista 

Parque São Lourenço

Romance curto não....

Mas, ao mesmo tempo, várias coisas têm que acontecer em um livro para eu ficar feliz com ele, e uma delas é que a história realmente precisa ser contada de todos os lados, ou de tantos lados quanto possível. E tem que haver algum comprimento para permitir a sensação de que o tempo passou. Mesmo que tenha demorado apenas uma semana para lê-lo, ainda parece que foi há pouco tempo que você estava lendo aqueles primeiros capítulos, e isso é algo que eu não seria capaz de fazer com um romance curto.

Jonathan Franzen

Beira rio....

Livro inteiro está contido no primeiro capítulo.

Ouvi uma coisa sobre O Grande Gatsby (1925), como o livro inteiro está contido no primeiro capítulo. E isso para mim era algo que eu realmente queria tentar fazer. Que era colocar tudo que ia estar na minha história também logo no primeiro capítulo. Todos os temas, todas as emoções. Todos os elementos que estarão no livro. É aqui, eu diria, que a poesia encontra a ficção.

Nada, nada, nada...

A força das palavras....

"É uma sorte ser escritor, porque isso me ajudou a compreender as propriedades das palavras. Foram eles que tornaram a vida complexa. Na batalha por status no reino animal, o poder e a agressividade têm sido muito importantes. Mas entre os humanos, depois que adquiriram a fala, tudo isso mudou. "

–TOM WOLFE

Nascido esta semana em 1931

Riscos.....

Puxando a memória....

É um exercício assustador: quando você começa a puxar um fio da memória, ele rapidamente se transforma em uma corda. No workshop de Tom Spanbauer, seu primeiro exercício de escrita era sempre: "Escreva sobre algo que você mal lembra". Apenas anotando um pequeno detalhe, você libera sua mente para recuperar o próximo e o próximo, até ficar surpreso com o quanto consegue lembrar. Stephen King descreve a escrita como arqueologia e como, se você tomar cuidado, poderá desenterrar o artefato da história em uma peça sólida. A maioria das pessoas ficará emocionada quando você ouvir atentamente e treiná-las para lembrar detalhes cada vez mais sutis.

Caminhando e cantando...

Para que se escreve.....

"Escrevemos para aumentar nossa própria consciência da vida. Escrevemos para atrair, encantar e consolar outras pessoas. Escrevemos para fazer uma serenata para nossos amantes. Escrevemos para saborear a vida duas vezes, no momento e em retrospectiva. Escrevemos, como Proust, para tornar tudo isso eterno e para nos convencer de que é eterno. Escrevemos para poder transcender a nossa vida, para ir além dela. Escrevemos para nos ensinar a falar com os outros, para registar a viagem ao labirinto. Escrevemos para expandir nosso mundo quando nos sentimos estrangulados, contraídos ou solitários. "

–ANAÏS NIN

Nascido esta semana em 1903

Casinha muito engraçada...